Segundo a Câmara de Castro Marim, «este novo equipamento será essencial para o território do interior do Município de Castro Marim»
A Câmara de Castro Marim cedeu as instalações da antiga Escola Primária do Azinhal à Associação de Bem-Estar Social da Freguesia do Azinhal (ABESFA) para criar uma nova creche para crianças até aos três anos.
A Escola Básica do 1º ciclo do Azinhal será alvo de obras de remodelação e adaptação para transformar o espaço, com financiamento candidato ao Plano de Recuperação e Resiliência e investimento do Município de Castro Marim, tendo já sido assinada uma minuta de contrato de comodato.
A gestão e desenvolvimento desta resposta social no Azinhal ficará a cargo da ABESFA, em colaboração com o Município e em parceria com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, tendo como objetivos principais o contributo na conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar e proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e afetiva.
A escola terá a capacidade para oito crianças em berçário e mais 30 em salas de marcha, propondo-se ainda a agregação de uma valência de pré-escolar e a instalação de uma sala com capacidade de 12 crianças.
O edifício será ampliado e irá acolher uma sala de berçário, áreas de apoio, uma zona de receção/acolhimento e distribuição das crianças, duas novas salas de marcha e atividades, áreas afetas ao pessoal e serviços, uma sala de pré-escolar, a salvaguarda do campo de jogo exterior, um recreio com zona coberta e outra descoberta e áreas de direção e de serviços administrativos e técnicos.
A oportunidade de abrir este equipamento surge na sequência do encerramento compulsivo de uma creche privada que servia várias famílias daquela freguesia ditada ao abandono, que tem sofrido com a perda sistemática e acentuada de habitantes.
Segundo a Câmara de Castro Marim, «este novo equipamento será essencial para o território do interior do Município de Castro Marim, uma vez que se tem assistido a uma alteração substancial nas famílias e nas estruturas sociodemográficas e uma quebra na rede de apoio familiar e de vizinhança, contribuindo também para a fixação da população».